segunda-feira, 14 de março de 2011

Dedicado aos amigos de Caxias.




Não precisa ter muito dinheiro, juntando um pouquinho de cada um, a gente faz a festa. Não precisa alugar um sítio ou um salão, com a nossa alegria e um lugarzinho básico a gente se diverte. Não precisa ter CD's, DVD's, com uma telha de zinco ou até mesmo o teto de um metrô, a gente faz um MONOBLOCO. Pra uns, pode ser infantilidade, mas para nós, estamos APENAS desprezando toda a tristeza do peito e toda malícia do MUNDO, nem que seja pelo menos naquele instante. Seremos felizes desde o momento em que estivermos juntos.
Conosco a depressão não tem lugar, a tristeza até aparece, mas só quando é chegada a hora de ir embora.

Amizade é isso, não precisa conhecer a pessoa SÉCULOS para contar um segredo, dar uma boa gargalhada ou até mesmo URINAR-SE DE TANTO RIR...

Quero (Nicollas) a amizade de vocês para sempre, pois são pessoas que me fazem bem.
Mas, não vamos pensar no FIM, queremos sempre MAIS E MAIS. Nem começamos uma festa, mas já estamos pensando em outra...rs
Com vocês me sinto criança, mas com extrema seriedade quando tenho que ser adulto...


Pessoas com poses e frases de alegrias.
Pensamentos que não se tem em muitas companhias.
Gente que repara e adota as minhas manias.
Amigos que zoam, mas aprovam as minhas cantorias.
Casas que mal conheço, mas logo vou pra cozinha lavar bacias.
Nosso carnaval é tão bom, que nem precisa de fantasias.
Carnaval inesquecível. Tivemos até a presença de Golias.
Em fim, são tantas palavras que pra digitar, levaria dias.
Mas, posso dizer que momentos, palavras e essas pessoas especias,
Eu conheci num lugar chamado: CAXIAS.

E pra terminar com chave de ouro.

Se o texto tem algum erro de ortografia,IDAIII? Quem é amigo, não liga pra essas PORCARIAS.


Texto~> Nicollas Phyllip

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Com medo de sofrer preconceito, praticantes do candomblé não revelam a crença no emprego
Clarissa Monteagudo - Extra

RIO - O preconceito que deixa marcas profundas nas crianças do candomblé durante sua vida escolar acompanha os praticantes da religião no mercado de trabalho. Invisíveis nos processos de seleção, muitos se declaram "católicos" na hora de traçar seu perfil em entrevistas de emprego. Ou não declaram crença religiosa com medo da discriminação.
O técnico em telecomunicações João (nome fictício), de 30 anos, trabalha em uma grande empresa de telefonia celular. Ele é um pai-de-santo da nação ketu, mas, no trabalho, todos pensam que é católico.
- É triste porque você nunca pode dizer quem é. Tenho medo porque o preconceito é uma arma. Se descobrem que sou um sacerdote de religião afro, vão pensar que sou do mal - desabafa João.
Quem foi "descoberto" sabe o preço da revelação religiosa. A doméstica Sandra Maria da Cruz, de 36 anos, foi dispensada em março após cinco anos de trabalho na casa de uma família de italianos. No dia anterior à demissão, ela conta que o patrão a viu com suas roupas afro, obrigatória para quem cumpre sua "obrigação de sete anos", período de retiro espiritual, que corresponde à maturidade religiosa no candomblé.
- Meu patrão estava de férias, mas a casa é monitorada por câmeras da Itália. Ele já tinha me dito que "não gostava de macumba". Quando voltou para o Brasil, me viu com a roupa da minha obrigação de sete anos, e levou um susto. E me demitiu no dia seguinte. Depois disso, nem pude entrar no prédio - conta Sandra Maria, hoje a mãe-de-santo Mameto Monalumpanzo, que quer dizer "mulher de Xangô em nação Angola".
Sonhos adiados
Por causa do desemprego, ela teve que fechar sua casa, em Belford Roxo, onde sonha instalar seu barracão, no futuro. E deixar sua filha com a madrinha para morar em uma quitinete improvisada, em Campo Grande. Hoje, vive de bicos e sonha em reestruturar sua vida:
- Ninguém dá emprego a quem está de preceito no candomblé, só se pertencer à religião. É injusto porque somos iguais, trabalhamos igual a qualquer um e somos capazes - encerra.
Vítimas aprendem a denunciar
A história de Sandra é a mesma de tantas vítimas de preconceito religioso. Um roteiro comum que mistura mágoa, indignação e a total falta de informações sobre como lutar por seus direitos. Para Carlos Nicodemos, coordenador jurídico de atendimento às vítimas assistidas pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, nunca houve no Brasil estruturas preparadas para proteger e defender quem sofreu algum crime contra a liberdade de crença.
- Não há uma política de controle de violação de Direitos Humanos por intolerância religiosa. Agora, o poder público começa a pensar, mas por causa de um movimento criado pela sociedade civil - diz o advogado, organizador-executivo da ONG Projeto Legal.
Como denunciar
De acordo com a ouvidoria da secretaria estadual de Assistência Social, no segundo semestre de 2008, foram registradas 150 denúncias sobre preconceito religioso. O Disque Intolerância Religiosa da secretaria (2531-9757) dá informações às vítimas de intolerância e também presta assistência.
Há diversas entidades engajadas no combate à intolerância religiosa, entre elas o Centro Espírita Umbandista do Brasil e o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas.