quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A difícil tarefa de SABER VIVER







Eu sou o VOCÊ, talvez tenha a mesma idade que você, um jovem muito complicado, muito difícil de ser entendido ..
Confesso que às vezes sou nojento, metido, chato, altista, besta... Mas esse é o meu jeito, o problema é de quem não gosta. Quero que o mundo exploda sabe? Pra que ficar rindo, se eu quero chorar? Pra que cantar a vida é bela se pra mim a maioria das vezes não é?

Eu quero ligar a TV e ouvir notícias boas, quero conhecer gente nova, gente bonita, sentar de noite em uma praia com o pessoal e só sair quando não aguentar mais rir...

Às vezes, tenho vontade de envolver-me numa bolha e viver dentro dela pra sempre...

ANORMAL? DRAMÁTICO?REALISTA?DEPRESSIVO? FALTA DO Q FAZER? Confesso que pode até ser. Mas pelo menos tenho a coragem e a capacidade de assumir o que sinto. Nem que seja pra uma máquina (PC) em que a metade do mundo dá a maior importância... sim é legal,interessante.. Mas no fundo não me faz feliz... Faz você feliz? Parabéns! Você é extremamente ****** de se contentar com tão pouco...

Eu não quero morrer. Mas, se o CRIADOR, antes deu nascer, me mostrasse um vídeo de como seria a minha vida aqui na Terra, eu preferiria ñ nascer. Digo com toda sinceridade.

Ás vezes as pessoas só sabem julgar,julgar,julgar e, se esquecem que não são nenhum espelho e que também erram...

AMIZADE de verdade? Nesse mundo não existe, só nossos pais.
Nós confundimos e desvalorizamos muito a palavra AMIGO (A).. Amigo hoje em dia é a pessoa q achamos muito legal, que anda com a gente pra lá e pra cá, ai eu te pergunto na hora em que você está caindo do precipício, esse seu ‘’amigo’’ tem um pára-quedas pra te dar?...

MUNDO... Descobri q NADA NESSE MUNDO É PRA SEMPRE. Raiva, amor, paixão, a vida, medo, amizade, tristeza... Tudo nesse mundo acaba até o próprio MUNDO...

QUANTAS vezes vamos morrer de amor? Quantas vezes vamos dizer ”Nossa, esse foi o melhor dia da minha vida’’? Quantas vezes vamos dizer “Eu nunca mais vou amar ninguém?’’ No dia seguinte (semana, mês)... Você verá que tudo aquilo foi passageiro. E quanto tempo você perdeu podendo estar brilhando na pista, a vida é assim, feita de buracos..
Nenhum dia é igual a outro. Por tanto, VIVA SIM. Somos novos, podemos não ser os mais lindos e ricos do mundo. Mas também não somos os mais feios nem os mais pobres...


Texto ~> Nicollas Phyllip

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Com medo de sofrer preconceito, praticantes do candomblé não revelam a crença no emprego
Clarissa Monteagudo - Extra

RIO - O preconceito que deixa marcas profundas nas crianças do candomblé durante sua vida escolar acompanha os praticantes da religião no mercado de trabalho. Invisíveis nos processos de seleção, muitos se declaram "católicos" na hora de traçar seu perfil em entrevistas de emprego. Ou não declaram crença religiosa com medo da discriminação.
O técnico em telecomunicações João (nome fictício), de 30 anos, trabalha em uma grande empresa de telefonia celular. Ele é um pai-de-santo da nação ketu, mas, no trabalho, todos pensam que é católico.
- É triste porque você nunca pode dizer quem é. Tenho medo porque o preconceito é uma arma. Se descobrem que sou um sacerdote de religião afro, vão pensar que sou do mal - desabafa João.
Quem foi "descoberto" sabe o preço da revelação religiosa. A doméstica Sandra Maria da Cruz, de 36 anos, foi dispensada em março após cinco anos de trabalho na casa de uma família de italianos. No dia anterior à demissão, ela conta que o patrão a viu com suas roupas afro, obrigatória para quem cumpre sua "obrigação de sete anos", período de retiro espiritual, que corresponde à maturidade religiosa no candomblé.
- Meu patrão estava de férias, mas a casa é monitorada por câmeras da Itália. Ele já tinha me dito que "não gostava de macumba". Quando voltou para o Brasil, me viu com a roupa da minha obrigação de sete anos, e levou um susto. E me demitiu no dia seguinte. Depois disso, nem pude entrar no prédio - conta Sandra Maria, hoje a mãe-de-santo Mameto Monalumpanzo, que quer dizer "mulher de Xangô em nação Angola".
Sonhos adiados
Por causa do desemprego, ela teve que fechar sua casa, em Belford Roxo, onde sonha instalar seu barracão, no futuro. E deixar sua filha com a madrinha para morar em uma quitinete improvisada, em Campo Grande. Hoje, vive de bicos e sonha em reestruturar sua vida:
- Ninguém dá emprego a quem está de preceito no candomblé, só se pertencer à religião. É injusto porque somos iguais, trabalhamos igual a qualquer um e somos capazes - encerra.
Vítimas aprendem a denunciar
A história de Sandra é a mesma de tantas vítimas de preconceito religioso. Um roteiro comum que mistura mágoa, indignação e a total falta de informações sobre como lutar por seus direitos. Para Carlos Nicodemos, coordenador jurídico de atendimento às vítimas assistidas pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, nunca houve no Brasil estruturas preparadas para proteger e defender quem sofreu algum crime contra a liberdade de crença.
- Não há uma política de controle de violação de Direitos Humanos por intolerância religiosa. Agora, o poder público começa a pensar, mas por causa de um movimento criado pela sociedade civil - diz o advogado, organizador-executivo da ONG Projeto Legal.
Como denunciar
De acordo com a ouvidoria da secretaria estadual de Assistência Social, no segundo semestre de 2008, foram registradas 150 denúncias sobre preconceito religioso. O Disque Intolerância Religiosa da secretaria (2531-9757) dá informações às vítimas de intolerância e também presta assistência.
Há diversas entidades engajadas no combate à intolerância religiosa, entre elas o Centro Espírita Umbandista do Brasil e o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas.